Ritmo - o som urbano do eletrônico dita o cotidiano sofrido
Movi 1

primeiras ações de experimentações visucorporais ativas ou lançar-se na iminência do encontro não planejado, não orientado. A inspiração nasce do motivo do espetáculo, "se coubesse ficaria " onde o conceito gira em torno de questões da construção identitária. Improvisar para captar. Editar-se in loco e in city, reeditar-se no desejo do fazer, reencontrar-se na vontade de relação. O que é ser as máscaras que possuímos. Corpo tração, corpo livre, corpo, torção, corpo passagem, corpo peso solto sob si mesmo e sobre o outro, olhar-se e vislumbrar a matéria.
Intérpretes: Mariana Taques e Tayná Ibanês
Captação e edição: Edson Pará
Dizer quem somos o que fazemoS e onde não queremoS chegar

EU APAGUEI A BOSTA DO TEXTO QUE TAVA AQUI!!!!


AHHH VIDA EFÊMERA SEM BACKUP
HAHAHAHAHAH =P

Pensamentos para a confecção coreográfica, tendo como mote o despertar de toda manhã. O primeiro passo foi a observação dos movimentos executados no ato de levantar-se até o momento de sair de casa para o trabalho.
O espreguiçar, estender a coluna em ritmo lendo e o esforço para sair da cama, como que um ciclo repetitivo do cansaço, talvez uma possível narrativa seria “ um grito esganiçado saindo do abdômen, a busca pela vontade de estender o corpo e seguir em algo que nem sei o que é, apenas seguir. “ Os gestos habituais, beber a água do copo disposto no chão ao lado da cama, um mergulho dentro das vias digestórias, o corpo como um cano ao terminar novamente o relaxamento ou a preguiça ou o largar, volta do corpo pra cama, o cheiro do sono, o ar rarefeito repleto de uma maciez quente, mistura de suor e algodão.
O corredor, é só passagem assim como o esôfago, primeiro xixi , a primeira imagem no espelho, se vê não enxerga, a escova, os dentes o início da aceleração, de novo a água, o banho ou não, a roupa que se troca ou não, a roupa que se põe ou sobrepõe, segunda aceleração, os gestos que se marca ritmados e que se iniciam na periferia, de fora pra dentro, de dentro pra fora só o gesto do largar-se no chão, o que vem de dentro é como um saco de ossos que se manipula e finge que é autônomo do caminho que trilha.